Uma má entrada e demasiados erros defensivos foram a chave para a derrota de Portugal no amigável frente à França. Jogadores como Ricardo Carvalho, Quaresma, Eliseu, Tiago e Danny (os três últimos foram titulares) voltaram a representar as cores nacionais, enquanto Cédric e João Mário estrearam-se. Nota para o excelente apoio de milhares de portugueses nas bancadas do Stade de France, numa excelente festa de futebol.
PORTUGAL
Um híbrido entre 4-4-2 losango e um 4-3-3 "à la Barça" foi a escolha de Fernando Santos para primeiro esquema tático, com Ronaldo, Nani e Danny a apresentarem-se bastante móveis na frente, sem uma ponta-de-lança definido.
Rui Patrício e Pepe foram os únicos homens em destaque na defesa portuguesa, enquanto Cédric e Eliseu estiveram bastante mal (e com muito pouco apoio defensivo, quase sempre em inferioridade numérica). William e João Mário entraram bem (excelente estreia do jovem João Mário), Tiago esteve uns furos acima de Moutinho e André Gomes, mas não fez uma boa exibição. Nani, Danny e Ronaldo até conseguiram criar oportunidades mas estiveram mal na finalização, enquanto Quaresma mexeu muito com o jogo e com o ataque português.
O LADO POSITIVO
Uma equipa a tentar assimilar novas ideias. Portugal falhou (e muito) na sua organização defensiva, fruto de um novo esquema tático com ideias diferentes. Ainda assim, viram-se combinações e movimentos ofensivos interessantes para tão pouco tempo de trabalho. Para além disso, foi bom rever a classe de Ricardo Carvalho, Tiago e Danny de volta à seleção das quinas.
O LADO NEGATIVO
Demasiadas distrações e passividade. No início da partida, Pepe e Patrício foram autênticos bombeiros, apagando fogos em todo o lado. Houve muitos erros de posicionamento e alguns deles não se devem à mudança tática da seleção...