Uma das equipas em maior destaque e que mais adeptos tem conquistado nos últimos tempos é sem dúvida o Southampton. Após um primeiro ano de regresso à Premier League feito de maneira discreta e sem grande sobressalto, os Saints saltaram para as bocas do mundo com a chegada aos lugares mais altos do campeonato inglês, com um futebol atraente, um treinador jovem e uma equipa ainda mais nova, constituída por desconhecidos ao "adepto comum". O 8º lugar conquistado até acaba por ser uma desilusão tendo em conta o que haviam prometido, mas o salto qualitativo da equipa de Pochettino tinha sido tão grande que só havia elogios a fazer.
Aliás, o futebol era tão bom que rapidamente os "tubarões" decoraram o número de telefone da equipa do sul de Inglaterra para mais tarde lá fazerem compras. Luke Shaw, Adam Lallana, Dejan Lovren, Calum Chambers, Rickie Lamberto, Pablo Osvaldo, Gastón Ramírez... Um por um, o Southampton via a sua espinha-dorsal desfazer-se, mas muito dinheiro a entrar. Só em transferências definitivas, entravam perto de 134M de euros nos cofres de Nicola Cortese. Perdia-se uma equipa, mas ganhava-se aquilo que uma equipa pequena mais necessita: dinheiro. Aos montes!
Porém (e tendo em conta que ainda estamos apenas no início da temporada) os negócios saíram melhores do que era suposto para Cortese. Com um investimento avultado (mas em nada comparado aos ganhos) o Southampton foi buscar mais jovens de qualidade, desta vez para serem comandados por uma "velha raposa" do futebol: Ronald Koeman. Fraser Forster, Florin Gardos, Toby Alderweireld, Ryan Bertrand, Dusan Tadic, Shane Long, Sadio Mané e Graziano Pellè foram contratados para suprir as saídas, mas nada faria adivinhar que pudessem vir a fazer melhor do que aqueles que saíram. Os Saints continuam com um futebol atrativo, sempre com grande capacidade em posse e muita velocidade no contra-golpe. O Southampton parece mesmo ter vindo para ficar e o futebol agradece.
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